Integrantes da oposição criticaram o “apoio” do governo brasileiro na reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda). Os congressistas também citaram o reconhecimento do Departamento de Estado norte-americano, que afirmou na 5ª feira (1º.ago.2024) que Maduro perdeu a eleição.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) disse em seu perfil do X (ex-Twitter) na 5ª feira (1º.ago.2024) que “do jeito” que as coisas estão indo, a Venezuela “corre sério risco” de virar um Brasil.
O Departamento de Estado norte-americano declarou que Nicolás Maduro perdeu a eleição no domingo (28.jul). Segundo o órgão, os boletins divulgados pela oposição mostram a vitória de Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita).
Leia algumas reações:
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO):
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP):
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF):
Na 2ª feira (29.jul) a oposição brasileira também criticou o PT (Partido dos Trabalhadores) por reconhecer a vitória do presidente da Venezuela. O partido reconheceu na noite de 2ª feira (29.jul) a vitória de Maduro. Em nota, a legenda “saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral” e diz que o pleito foi uma “jornada importadora, democrática e sóbria”.
Leia a íntegra da nota do PT:
“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.
“Executiva Nacional do PT.”