Presidente declarou que aquisições internas são instrumentos de desenvolvimento industrial; acordo Mercosul-UE ainda não foi firmado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 2ª feira (26.ago.2024) que “vira-latas” do Brasil, referindo-se ao governo passado, queriam colocar as compras governamentais no acordo do Mercosul com a UE (União Europeia).
“Os vira-latas desse país queriam colocar as compras governamentais no acordo com a UE. Nós falamos não. Compras governamentais são um instrumento de desenvolvimento de política industrial de um país que quer ser grande, que quer ser soberano”, declarou em lançamento da Política Nacional de Transição Energética.
Assista (1min25s):
Acordo com UE
O chefe do Executivo tem batido na tecla de que o acordo com a UE depende de os europeus resolverem contradições internas. Para o petista, se depender dos sul-americanos, o compromisso sai até o final de 2024.
No foro empresarial Brasil-Bolívia em 9 de julho, Lula disse que a América do Sul já apresentou uma proposta e, agora, espera uma resposta da União Europeia.
Em 2023, as negociações foram reabertas por causa de novas exigências ambientais da União Europeia e à volta de Lula ao Planalto. A França é contra o acordo. É preciso que todos os integrantes do bloco sejam favoráveis.
Assista ao lançamento do programa:
A estagiária Evellyn Paola produziu esta reportagem sob supervisão da secretária de Redação assistente, Simone Kafruni.
