A Williams teve um GP de São Paulo para esquecer. Neste domingo (3), com condições complicadas em Interlagos, a equipe saiu zerada da corrida após Franco Colapinto bater forte e Alexander Albon sequer conseguir largar.
A classificação precisou acontecer nesta manhã por conta da forte tempestade que caiu na região do circuito no final da tarde do sábado. Acontece que ambos os pilotos acabaram se envolvendo em acidentes, com o argentino alinhando apenas em 18º e o anglo-tailandês danificando tanto o carro que não foi capaz de correr.
No GP, então, Franco bateu forte mais uma vez e provocou a bandeira vermelha, saindo sem pontos. “Estou muito triste pela equipe depois do que aconteceu hoje; foi muito difícil para todos, e as coisas não saíram do nosso jeito. A equipe fez um trabalho incrível para colocar meu carro de volta nos trilhos para a corrida após o acidente na qualificação, então lamento muito que eles tenham terminado o dia dessa forma. Tínhamos um carro rápido e queríamos aproveitar qualquer oportunidade na corrida”, disse.
“Nós lutamos com os intermediários, estava forçando para aumentar a temperatura dos pneus, e acabei de perder o carro em um dos grandes rios de água na pista. Podemos e vamos nos recuperar como uma equipe. Ainda temos três corridas pela frente, e vamos nos recuperar disso”, completou.
Albon também lamentou a situação. “Obviamente é um dia muito frustrante. Só posso sentir pena da equipe, pois sei que os danos nas últimas semanas foram tremendos e nos colocaram em uma posição desafiadora para as próximas três corridas. Não é nenhuma surpresa que as últimas semanas tenham sido realmente difíceis, mas finalmente senti que tínhamos encontrado nosso ritmo novamente e estávamos em um bom lugar; o ritmo na qualificação foi forte e me senti confortável com o carro”, disse.
“Eu realmente não esperava que o incidente na curva 1 acontecesse, então precisamos dar uma olhada adequada para descobrir o que aconteceu. É decepcionante, pois teria sido uma grande oportunidade de marcar pontos, pois sabíamos que vindo para o Brasil sempre há uma chance de corridas malucas, no entanto, são nossos concorrentes que conseguiram capitalizar isso. Sei que não tem sido fácil para a equipe, mas são momentos como este em que devemos mostrar resiliência e tentar encontrar o lado bom. Os pontos positivos são que o carro foi rápido e comecei a recuperar o ritmo certo, então vamos lutar pelas últimas três corridas e ver o que acontece no Campeonato de Construtores”, encerrou.